segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Integridade, ser dom um para o outro, amor doação.

O Amor no Matrimônio pode ser dividido em três sentidos, aproveitando a divisão etimológica da Língua e da Filosofia Grega, pode ser abrangido o amor, a saber: Ágape, Fília e Eros.

sábado, 12 de dezembro de 2015

A grandeza da relação Homem e Mulher na Origem da Criação



Que é o homem, Senhor, para cuidardes dele, que é o filho do homem para que vos ocupeis dele? (Sl 143,4).
A perfeita relação está em Deus, no Dom da Santíssima Trindade. Porque nela se realiza com perfeição o Amor, o dom de si para o outro. A exemplo dela entende-se o que é a relação Matrimonial, quais eram os planos originais de Deus para o Matrimonio e como hoje, depois da ação redentora de Cristo, os cristãos podem viver o Matrimonio.

sábado, 14 de novembro de 2015

Homilia XXXIII Domingo Comum: A Volta de Cristo


Estamos no penúltimo domingo do Ano Litúrgico.

A Palavra de Deus convida-nos a meditar no fim último do homem, no seu destino além da morte. A meta final, para onde Deus nos conduz, faz nascer em nós a esperança e a coragem para enfrentar as adversidades e lutar pelo advento do Reino.

Nesses domingos, os últimos do final do Tempo Comum e os dois primeiros do Advento querem levar os discípulos de Cristo a viverem a dimensão escatológica da vida cristã.

Escatológico, significa aquilo que se refere às últimas realidades já presentes no aqui e agora da vida cristã, sobretudo após a ressurreição de Cristo. Vem da palavra “escaton”, que significa o fim, as últimas coisas.

O Profeta Daniel (Dn 12, 1-3) mostra o povo judeu oprimido sob a dominação dos gregos. Muitos judeus, apavorados pela perseguição, abandonavam até a fé …

sábado, 7 de novembro de 2015

Homilia XXXII Domingo Comum: O exemplo das Viúvas


A Palavra de Deus deste Domingo, apresenta-nos a generosidade de duas viúvas que mereceram ser louvadas por Deus.

Em 1 Rs 17,10-16, temos o exemplo da viúva de Sarepta. O Profeta Elias chega à cidade de Sarepta, morto de fome e sede… Encontra uma viúva a quem lhe pede água  e pão.

Ela dispunha apenas de um punhado de farinha e um pouco de azeite…

Ela oferece, partilha com o Profeta aquilo que lhe restava, até o último punhado de farinha, e confiou nas palavras daquele homem de Deus. A generosidade da viúva tem a bênção de Deus que não lhe deixa faltar o alimento para ela e para o filho, durante todo o tempo da seca.

Deus não abandona quem dá com alegria!

domingo, 1 de novembro de 2015

Um Ano de Evangelização!



“Gaudeámus omnes in Dómino, diem festum celebrántes sub honóre Sanctórum ómnium: de quorum sollemnitáte gaudent Angeli et colláudant Fílium Dei.” 
(Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando o dia festivo em honra de todos os Santos, de cuja solenidade se alegram os Anjos e louvam o Filho de Deus.)

A solenidade de Todos os Santos possui um significado muito especial na vida da Igreja, pois ela representa a festividade da Igreja Triunfante que, tendo percorrido o vale de lágrimas desta vida, hoje cantam com alegria as palavras do Santo Apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.” (2 Tm. 4,7) 

Porém, há um motivo muito especial para hoje estarmos comemorando esta data. Há um ano dávamos início aos trabalhos de apostolado através do nosso blog. Quis a providência divina que o primeiro texto postado fosse exatamente sobre a solenidade de hoje. Mas, por quê?

Uma frase da beata Elisabeth Leseur sempre esteve no nosso coração: “uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro”. Estamos sendo formados para sermos sacerdotes segundo o coração de Cristo e, assim, elevando a nossa alma até Ele, não poderíamos, portanto, perder a oportunidade de elevar outras almas através deste meio que, muitas vezes, só é motivo de pecado para tantos homens e mulheres.

O que fizeram tantos santos e santas? Elevaram a sua alma e a alma de todos aqueles que estavam ao seu redor através do seu testemunho e da pregação da palavra de Deus. Sendo assim, desejamos ardentemente que este blog seja motivo de evangelização para muitos e se esta não fosse a nossa intenção, vão seria o nosso trabalho.

Portanto, motivados pelas palavras de São Paulo aos Coríntios: “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1 Cor 9,16) continuaremos dando segmento ao nosso trabalho, que é composto de grandes dificuldades, mas contando com a graça do Senhor e a intercessão de São Pedro de Alcântara e São Domingos, grandes anunciadores do Evangelho, poderemos nos alegrar um dia, pelo trabalho feito, no Reino Celeste.
Equipe Praxis Caelestis

sábado, 31 de outubro de 2015

Homilia da Solenidade de Todos os Santos: Vocação - Ser Santo!


A nossa vocação é para a Santidade! É o que nos atesta São Paulo: “Foi assim que nEle nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos” (Ef 1, 4). “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Tes. 4, 3).

A Igreja convida-nos hoje a pensar naqueles que, como nós, passaram por este mundo lutando com dificuldades e tentações parecidas às nossas, e venceram. É essa grande multidão que ninguém poderia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, como nos fala São João em Ap. 7, 2 -14. Todos estão marcados na fronte, revestidos de vestes brancas, lavados no Sangue do Cordeiro (Ap 7, 4) A marca e as vestes são símbolo do Batismo, que imprime no homem, para sempre, o caráter da pertença a Cristo, e a graça renovada e aumentada pelos sacramentos e pelas boas obras.
Hoje festejamos e pedimos ajuda à multidão incontável que alcançou o Céu depois de ter passado por este mundo semeando amor e alegria quase sem terem consciência disso; recordamos aqueles que, enquanto estiveram entre nós, se ocuparam talvez num trabalho semelhante ao nosso: empregados de escritório, comerciantes, empregadas domésticas, professores, secretárias, trabalhadores da cidade e do campo… Lutaram com dificuldades parecidas às nossas e tiveram que recomeçar muitas vezes, como nós procuramos fazer.

Todos fomos chamados a alcançar a plenitude do Amor, a luta contra as nossas paixões e tendências desordenadas, a recomeçar sempre que preciso, porque “a santidade não depende do estado – solteiro, casado, viúvo, sacerdote – mas da correspondência pessoal à graça que a todos nos é concedida” (São Josemaria Escrivá). A Igreja recorda-nos que o trabalhador que todos as manhãs empunha a sua ferramenta ou caneta, ou a mãe de família que se ocupa em seus trabalhos domésticos, no lugar que Deus lhes designou, devem santificar-se cumprindo fielmente os seus deveres.

Hoje, fazemos nossa a oração de Santa Teresa, que ela mesma escutará: “Ó almas bem-aventuradas, que tão bem soubestes aproveitar e comprar herança tão deleitosa…! Ajudai-nos, pois estais tão perto da fonte; obtei água para os que aqui perecemos de sede”.

Nós somos ainda a Igreja peregrina que se dirige para o Céu; e, enquanto caminhamos, temos de reunir esse tesouro de boas obras com que um dia nos apresentaremos a Deus. Ouvimos o convite do Senhor: “Se alguém quer vir após Mim…” Todos fomos chamados à plenitude da vida em Cristo. O Senhor chama-nos numa ocupação profissional, para que ali o encontremos, realizando as nossas tarefas com perfeição humana e, ao mesmo tempo, com sentido sobrenatural: oferecendo a Deus, vivendo a caridade com os nossos colegas, praticando a mortificação de um trabalho perfeitamente terminado, procurando já aqui na terra o rosto de Deus, a quem um dia veremos face a face.
“Para amar a Deus e servi-Lo, não é necessário fazer coisas estranhas. Cristo pede a todos os homens, sem exceção, que sejam perfeitos como o seu Pai celestial é perfeito (Mt. 5, 48). Para a grande maioria dos homens, ser santo significa santificar o seu trabalho, santificar-se no seu trabalho e santificar os outros com o seu trabalho, e assim encontrar a Deus no caminho da vida” (São Josemaria Escrivá).

O que fizeram essas mães de família, esses intelectuais ou operários…, para estarem no Céu? Pois bem, procuraram santificar as pequenas realidades diárias! E é isso o que temos de fazer: ganhar o Céu todos os dias com as coisas que temos entre mãos, entre as pessoas que Deus colocou ao nosso lado.

Quando terminou o Jubilei do Ano 2000, São João Paulo II escreveu a Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte e disse: “Espera-nos uma entusiasmante obra de retomada pastoral; uma obra que toca a todos. Entretanto, como estímulo e orientação comum, desejo apontar algumas prioridades pastorais que a experiência do Grande Jubileu me fez ver com particular intensidade.
Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para o qual deve tender todo caminho pastoral é a santidade.

Na verdade, colocar a programação pastoral sob o signo da santidade é uma opção carregada de consequências. Significa exprimir a convicção de que, se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus mediante a inserção em Cristo e a habitação de seu Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno: “Queres receber o Batismo?” significa ao mesmo tempo pedir-lhe: “Queres fazer-te santo?” Significa colocar em sua estrada o radicalismo do Sermão da Montanha: “Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

Os caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um. Os itinerários da santidade são pessoais e exigem uma verdadeira pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos.

Para esta pedagogia da santidade, necessita-se um cristianismo que se destaque principalmente pela arte da oração. “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós.” (Jo 15,4) (NMI,30 e 31).
Encontramo-nos a Caminho do Céu e muito necessitados da misericórdia do Senhor!

No Céu espera-nos a Virgem Maria, para estender-nos a mão e levar-nos à presença do seu Filho e de tantos seres queridos que ali nos aguardam.

Mons. José Maria Pereira

sábado, 24 de outubro de 2015

Homilia XXX Domingo Comum: Lições de um cego


O Evangelho (Mc 10, 46-52) relata-nos a passagem de Jesus pela cidade de Jericó e a cura do cego Bartimeu, que estava à beira do caminho, pedindo esmola. Pouco antes de sua Paixão, Jesus está a caminho para Jerusalém, acompanhado dos seus discípulos e grande multidão. Percebendo que Jesus passava, o cego começou a gritar: “Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim”. Muitos mandam que ele se cale,  mas ele grita mais alto ainda, pedindo compaixão. Jesus se detém e diz: “Chamai-o”. Chamaram o cego, dizendo-lhe: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” Deixando seu manto, deu um pulo e foi até Jesus. Estabelece-se o diálogo decisivo. “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

IV – Vida Trinitária


Todo cristão é chamado à vivência trinitária; a entrar nesse mistério salvífico que é a própria vida divina de Deus. Para isso, é preciso que se tenha consciência sobre a vocação cristã e que se possa manifestar na vida a obra de salvação que o Deus trino realiza na história, pois, na vida de cada cristão se realiza, plenamente, a obra salvífica de Deus; e naqueles que estão ao seu redor, também se realiza a mesma obra de salvação, mas de forma participativa, uma vez que, é preciso que um único cristão viva plenamente a sua fé, para que o mundo todo seja agraciado com o transbordar do amor em seu coração. As grandes obras salvíficas de Deus são o amor, o perdão, a misericórdia e a caridade. Se entendermos isso, viveremos essa obra trinitária em nossa vida, e a manifestaremos a todos, pois, quando o Pai nos recria, nós recriamos por participação tudo ao nosso redor, e assim acontece quando o Filho nos redime, e o Espírito Santo nos santifica.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

III – Espiritualidade Cristã


A Espiritualidade cristã tem como sua meta fundamental uma identificação com Cristo, pois é isso que o batismo nos faz, nos gera outros Cristos, em Estatura (maturidade humana), Sabedoria (maturidade intelectual) e Graça (maturidade espiritual). A espiritualidade cristã gravita em torno da concepção paulina do Corpo de Cristo, em que cada membro em sua particularidade é esse corpo, onde a igreja, também reunida, se torna o mesmo corpo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Anjos da Guarda

O Anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem, e os salva. (Sl 33,7).
Alguns católicos consideram que os Anjos da Guarda são uma questão de imaturidade na fé, não consideram suas existências e ainda concordam que a crença nos anjos é apenas para as crianças ou é uma fantasia infantil. Porém, neste dia, a Igreja quer reacender a fé dos cristãos na existência desses seres espirituais. A Igreja quer ensinar a todos s cristãos, que os anjos participam da providência divina para com os homens, pois, cada homem possui o seu anjo que guarda seus passos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Purificação, Iluminação e União


Os três elementos são conhecidos também como as “três vias”, que promovem na vida espiritual do fiel um grande crescimento, pois eles estão envoltos ao processo de conversão, com isso vê-se todo o processo de conversão. Começa com a purificação do pecado, seguida da iluminação da consciência, para, por fim, chegar à união íntima com o próprio Deus.

sábado, 19 de setembro de 2015

Homilia XXV Domingo do Tempo Comum(20/09): Quem é o maior?


No Evangelho (Mc 9, 30-37), São Marcos relata-nos que Jesus atravessa a Galiléia com os discípulos, e pelo caminho anuncia-lhes sua paixão e morte e dá-lhes uma lição de humildade e serviço.
Dizia-lhes com toda a clareza: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, e Ele ressuscitará ao terceiro dia”. Mas os discípulos, que tinham formado outra ideia acerca do futuro reino do Messias, não compreendiam estas palavras e temiam interrogá-lo. Enquanto Jesus anuncia a sua paixão um fato que nos chama a atenção é atitude dos discípulos que discutem entre si “qual deles era o maior.”
Por isso, ao chegarem a Cafarnaum, quando estavam em casa, Jesus questiona o assunto da conversa: “o que vocês estavam discutindo pelo caminho? Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.”
Como naquele momento com os apóstolos, hoje também, Jesus precisa colocar diante de nós uma criança e dizer-nos sempre de novo: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e aquele que serve a todos. Aquele que receber uma destas crianças por causa de meu nome, a mim recebe” (Mc 9, 35-36).
Jesus não nega o desejo existente no coração humano de ser grande, de ser o primeiro. Dá, porém, a chave para consegui-lo. Trata-se de imitar o Filho do Homem no seu mistério pascal. Morrer e ressuscitar, entregando-se por amor. Para ser o primeiro devemos ser o último , aquele que serve a todos. E para servir a todos é preciso morrer a si mesmo, aos próprios interesses, aos critérios de poder e de grandeza humanos.
Servir a todos é acolher a uma criança pelo valor que nela existe, é empregar tempo no serviço àqueles que como uma criança no tempo de Cristo, e hoje, não têm importância, não podem dar recompensa, não têm meios de compensar as nossas ações feitas.
Quem entendeu realmente este ensinamento de Jesus Cristo, começa a ver as coisas de modo diferente. Não mais na visão meramente humana. Em vez de pensar em si mesmo, começa a ver a necessidade do próximo.
Para alcançarmos essa meta, para termos a visão sobrenatural das coisas, dos acontecimentos, precisamos da virtude da humildade. O que considera pouca coisa diante de Deus, o humilde, vê; o que está contente com o seu próprio valor não percebe o  sobrenatural.
A humildade é uma virtude básica. É a virtude básica! “Pela senda da humildade vai-se a toda parte..., fundamentalmente ao Céu.” (Sulco, 282).
            A oração é verdadeira quando regada pela humildade. Esta é o fundamento da oração. De onde falamos nós ao rezar? Das alturas de nosso orgulho e vontade própria, ou das “profundezas” (Sl 130,14) de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado. “Não sabemos o que pedir como convém” (Rm 8,26). A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o “homem é um mendigo de Deus” (Santo Agostinho). “A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes”.
            Ensinou Santa Terezinha: “oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da Igreja.”
Acredito ser oportuno meditar, fazer um exame de consciência para saber como estamos vivendo a virtude da humildade.
Os santos nos ensinam a adquirir a virtude básica de nossa vida cristã!
“Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade: - pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou dito do que aquilo que os outros fazem ou dizem; - querer levar sempre a tua avante;
-discutir sem razão ou – quando a tens – insistir com teimosia e de maus modos;
- dar o teu parecer sem que to peçam, ou sem que a caridade o exija;
-desprezar o ponto de vista dos outros;
- não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;
-não reconhecer que és indigno de qualquer honra e estima, que não mereces sequer a terra que pisas e as coisas que possuis;
- citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;
- falar mal de ti mesmo, para que façam bom juízo de ti ou te contradigam;
- desculpar-te quando te repreendem;
-ocultar ao Diretor algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;
-ouvir com complacência quando te louvam, ou alegrar-te de que tenham falado bem de ti;
-doer-te de que outros sejam mais estimados do que tu;
- negar-te a desempenhar ofícios inferiores;
-procurar ou desejar singularizar-te;
-insinuar na conversa palavras de louvor próprio ou que deem a entender a tua honradez, o teu engenho ou habilidade, o teu prestígio profissional...;
-envergonhar-te por careceres de certos bens...(São Josemaria Escrivá, Sulco, 263).  
Deus resiste aos soberbos! “... dispersou os que têm planos orgulhosos... e exaltou os humildes” (Lc 1, 51-52).
Peçamos continuamente: “Jesus manso e humilde de coração fazei o nosso coração semelhante ao vosso”!
“Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos” (Mc 9, 35).
Mons. José Maria Pereira

sábado, 12 de setembro de 2015

Homilia XXIV Domingo do Tempo Comum(13/09): A Resposta de Pedro



O Evangelho (Mc 8, 27-35) nos apresenta Jesus com os seus discípulos em Cesareia de Filipe. Enquanto caminham, Jesus pergunta aos Apóstolos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” E depois que eles apresentaram as várias opiniões que as pessoas tinham, Jesus pergunta-lhes diretamente: “E vós, quem dizeis que eu sou?”.
Disse São João Paulo II, em 1980: “Todos nós conhecemos esse momento em que já não basta falar de Jesus repetindo o que os outros disseram, em que já não basta referir uma opinião, mas é preciso dar testemunho, sentir-se comprometido pelo testemunho dado e depois ir até aos extremos das exigências desse compromisso. Os melhores amigos, seguidores, apóstolos de Cristo, foram sempre aqueles que perceberam um dia dentro de si a pergunta definitiva, incontornável, diante da qual todas as outras se tornam secundárias e derivadas: “Para você, quem sou Eu?” Todo o futuro de uma vida “depende da nossa resposta nítida e sincera, sem retórica nem subterfúgios, que se possa dar a essa pergunta”.
Essa pergunta encontra particular ressonância no coração de Pedro, que, movido por uma graça especial, respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus chama-o bem-aventurado (Feliz és tu, Simão...) por essa resposta cheia de verdade, na qual confessou abertamente a divindade dAquele em cuja companhia andava há vários meses. Esse foi o momento escolhido por Cristo para comunicar ao seu Apóstolo que sobre ele recairia o Primado de toda a sua Igreja: “Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la...”.
Pedro confessou sua fé no Cristo, Filho de Deus vivo, graças à escuta de sua palavra e à cotidiana convivência. O Discípulo reconheceu o Messias porque a revelação do Pai encontrou nele abertura e acolhida. Quer dizer, descobre a verdade dos desígnios de Deus quem se deixa iluminar pela luz da fé. Com razão, reconhece o Documento de Aparecida: “A fé em Jesus como o Filho do Pai é a porta de entrada para a Vida.” Como discípulos de Jesus, confessamos nossa fé com as palavras de Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (DAp, 100). A fé é um dom de Deus, é uma adesão pessoal a Ele. Crer só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo.
Para dar uma resposta convincente de fé, os cristãos precisam conhecer a fundo Jesus Cristo, saber sempre mais sobre sua pessoa e obra, pela leitura e meditação dos Evangelhos e pelos encontros com Ele por meio da ação litúrgica, em particular, dos sacramentos.
“Tu és Pedro...”. Pedro será a rocha, o alicerce firme sobre o qual Cristo construirá a sua Igreja, de tal maneira que nenhum poder poderá derrubá-la. E foi o próprio Senhor que quis que ele se sentisse apoiado e protegido pela veneração, amor e oração de todos os cristãos. Se desejamos estar muito unidos a Cristo, devemos estar sim, em primeiro lugar, a quem faz as suas vezes aqui na terra. Ensinava São Josemaria Escrivá: “Que a consideração diária do duro fardo que pesa sobre o Papa e sobre os bispos, te leve a venerá-los, a estimá-los com a tua oração” (Forja, 136).
O nosso amor pelo Papa não é apenas um afeto humano, baseado na sua santidade, simpatia, etc. Quando vamos ver o Papa, escutar a sua palavra, fazemo-lo para ver e ouvir o Vigário de Cristo, o “doce Cristo na terra”, na expressão de Santa Catarina de Sena, seja ele quem for. O Romano Pontífice é o sucessor de Pedro; unidos a ele, estamos unidos a Cristo.

Jesus continua perguntando-nos: “quem dizeis que eu sou?” para responder, não basta procurar na memória alguma fórmula que aprendemos no catecismo, ou ouvimos de outros ou lemos nos livros. É preciso procurar no coração, em nossa fé vivida e testemunhada. Assim descobriremos o que Jesus representa, de fato, em nossa vida.

Mons. José Maria Pereira

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Introdução à Espiritualidade

A espiritualidade é a forma pela qual o homem se relaciona com o transcendente, com o próprio Deus, e é a partir dessa via que o homem vai ao encontro da união divina. A espiritualidade é a forma de diálogo divino; ela é a porta para do quarto nupcial, pelo qual a alma, amada, encontra o Amado, Deus; ela é também a mesa do banque, ao qual a alma busca o seu alimento de cada dia.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Se Deus me ama, por que eu sofro?


“Meu coração dentro em mim se angustia, e os terrores da morte me abatem; o temor e o tremor me penetram, o pavor me envolve e deprime! ” (Salmo 54 (55), 5-6).
A pergunta sobre a morte e o sofrimento é uma constante em meio aos homens. Por que o sofrimento? Por que a dor? Por que a morte? O coração do homem se angustia diante dessas realidades. A morte é um terror, um assombro, é um despertar ao nada e ao desespero. O forte e o fraco estão à espera da morte, pois ela virá igualmente à ambos. A alegria cessará, a incerteza chegará, e o que restará? Mas, por que a morte, por que o sofrimento, por que as doenças, os problemas genéticos, a dor, a angustia e o pavor? Se Deus me ama por que tudo isso? Se só Deus é Criador, por que o mal?

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Vocação: um chamado de alteridade

Deus, em sua infinita bondade, chama a todos para percorrer um caminho vocacional. Logo, todos nós somos chamados a responder, vocacionalmente, a Deus. E esse chamado é puramente aquilo que nos vai realizar da melhor forma, não por nossas satisfações, mas pela graça do próprio Deus que nos traz a realização e a felicidade de estar no caminho certo. A realização da vocação se dá na unidade a Deus, pois, quanto mais eu me uno a Ele naquilo que faço, sinto-me cada vez mais realizado em minha vocação. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Preguiça



Queridos leitores, vou me atrever a fazer uma introdução ao livro “A Preguiça” de Francisco Faus. Alguns trechos foram editados e resumidos exatamente para não me prolongar, não realizar mera cópia e atingir a finalidade de conduzi-los à obra principal.

terça-feira, 28 de julho de 2015

O Senhor dos Anéis – As Duas Torres


Nesta segunda da trilogia, a sociedade do anel, agora dispersa e em busca de cumprir sua missão se divide em três grupos. O primeiro, Frodo e Sam estão a caminho de Mordor, a terra de Sauron, senhor do escuro, para destruir o Um anel na montanha da perdição. O segundo grupo, Aragorn, Legolas, o elfo, e Gimli, o anão, buscam resgatar os amigos hobbits Merry e Pipin prisioneiros de uma raça de criaturas malignas, os orcs, e que correm perigo de vida. Sobre o olhar vigilante e a perseguição das Duas torres, Mordor e Isengard, ao longo desta jornada os membros da sociedade do anel encontrarão aliados poderosos e inimigos terríveis.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Achado é roubado


“Joga uma bomba nos presídios! É mais barato, rápido, e tira os criminosos da sociedade!”. Já escutou isso? Se não, deve ter escutado “Achado não é roubado!”. Já deixo claro que essas afirmações possuem equívocos semelhantes! Discorda? Só em Parte? Vamos conversar! “Ninguém pode ser tratado como meio, mas um fim em si mesmo”, esta citação, que é usada de forma lícita ou ilícita, determinará o norte de nossa conversa.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O Ordinário é extraordinário


Uma vez conversando com alguns amigos sobre suas vidas, perguntava-lhes: se considerarmos extraordinários os momentos marcantes, importantes, impactantes, os momentos que nos marcam pela grande alegria e ou pela tristeza, quais são os que vocês lembram? Depois de um estante em silencio, assim me responderam: acredito que o meu batismo, pois foi o dia em que me tornei filho de Deus, outro momento foi num falecimento de um parente ou de um amigo muito amado. Talvez, em minha formatura, em meu casamento ou quando comprei minha casa própria. 

sábado, 18 de julho de 2015

É hora de começar um Namoro?


Uma jovem pode se perguntar: tenho um pretendente ao namoro, mas como saber se aquele jovem é o que Deus sonhou pra mim?

Bem, além de rezar para escutar a Deus é preciso colocá-lo ao lado de São José, quem Deus preparou para a Santíssima Virgem. É um excelente discernimento! Perceba se nele há indícios das virtudes que há no Esposo de Maria. Citarei algumas. Vamos lá, então!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo



Os mistérios de amor e devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo para a vida da Ordem Carmelita, como de toda a Igreja estão associadas, primeiramente, ao seu "sim" ao Mistério da Encarnação do Verbo de Deus. No entanto, é da sua vida de humildade e obediência, doação e serviço, silêncio e contemplação, que os carmelitas pautam a vida de seus grupos e comunidades. 

sábado, 4 de julho de 2015

O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel


A obra do escritor inglês e católico J.R.R. Tolkien conhecida como a trilogia O Senhor dos Anéis, foi publicada pela primeira vez em 1955 e veio a se tornar filme sobre a direção do diretor neozelandês Peter Jackson em 2001. Sendo aclamada pelo publico em livro e nos cinemas, a obra é um clássico da literatura mundial por sua extensão, grandeza de ações e nobreza de ideais e valores.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A Queda

Introdução

Gênesis 3
O texto sagrado de Genesis, no capitulo 3, traz a tentação e queda dos primeiros pais, Adão e Eva, onde o escritor hagiográfico faz uso de elementos naturais para explicitar uma realidade humana e divina. A utilização de figuras ambientais para explicar as realidades invisíveis é um recurso pedagógico que os escritores sagrados utilizam para melhor compreensão, uma vez que em tudo na natureza tem possui uma ordem divina, assim também a humanidade possui a mesma ordem. Com isso, o escritor sagrado usa dessa ordem criacional para fazer a humanidade entender a sua própria ordem e sentido da sua vida, contrapondo as desordens em que se encontram.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Criação - II Parte


3 - O Paraíso ou Jardim (v. 8-17)
A imagem do Jardim possui também alguns elementos que estão intimamente ligados ao homem. Pois, o jardim expressa primeiramente a vida; depois, expressa também um ponto de partida, uma origem; e por fim, mostra a harmonia da criação.

terça-feira, 9 de junho de 2015

A Criação - I Parte


Introdução
Gênesis 2,4b-25
No relato javista da criação do cosmos e do homem, o hagiógrafo prezou em colocar elementos que expusesse a perfeição, ordem e harmonia em que tudo foi criado, para assim, dar o verdadeiro sentido para que o homem foi feito. Essa gama de elementos implícitos no corpo do texto, por símbolos e situações, tomam um lugar de destaque na exegese, pois é nas entrelinhas do texto que está a grande densidade teológica. Por isso, há de se ter uma grande cautela no que se diz respeito à investigação e na leitura, para que essa leitura não se torne tão literal que extirpe todo o conteúdo teológico-espiritual do texto sagrado.
Os elementos principais que o hagiógrafo usa são:

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Amor, sim e egoísmo, não


No homem, é possível perceber duas maneiras de se manifestar o amor: o amor próprio, que é o egoísmo, e a caridade. A caridade é a maior de todas as virtudes, pois quem a tem, ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. O egoísta, por sua vez, ama a si mesmo e suas preferências, desrespeitando qualquer regra para se satisfazer.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Lectio Divina

Aplicação Cotidiana
A aplicação no cotidiano é o fruto da lectio, pois, podemos até fazer bem uma lectio divina, mas talvez, não a pô-la e prática. Nós aprendemos na Sagrada Escritura que o “Verbo se fez carne. (Jo 1,14)”. Também esse verbo (palavra) que lemos, meditamos, oramos e contemplamos, precisa tornar-se carne em nossa carne, para que assim nós possamos viver santamente o chamado que Deus nos fez pelo batismo, de sermos outro Cristo. Esse é o objetivo da lectio divina, fazer com que aquele que lê, medita e ora, contemple o verdadeiro Deus que se manifesta nas letras sagradas. E contemplando a verdade, possa cada vez mais a ela se configurar e transformar. Como exclama o grande São João da Cruz, no cântico da Subida do Monte Carmelo: “Oh! Noite que juntaste Amado com amada, amada já no Amado transformada!”

Top 5 Pixar

    
     A Pixar Animation Studios é uma das maiores empresas de animação digital dos tempos. Seus filmes já faturaram nas bilheterias mais de 8 bilhões de dólares. A Pixar já arrecadou 11 Grammy Awards, 7 Globos de Ouro e 27 Academy Awards. Está achando pouco?  O estúdio já estimulou milhares de crianças, ou melhor, milhares de pessoas a desbravar os medos, buscar sonhos, a saberem que sempre existe tempo para mudanças. 

sábado, 23 de maio de 2015

Pentecostes


Das 3 obras do Espírito Santo
“Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor a não ser no Espírito Santo.” (I Cor 12, 3)
I – Umas obra de Santificação Interior

O mistério de Pentecostes nos mostra a grande missão da Igreja, que é professar o nome de Jesus em todos os povos, e essa profissão de fé só é possível se nós estiver impelidos pelo Espírito Santo de Deus, pois é ele que nos forma à imagem e semelhança de Cristo.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lectio Divina

4º Passo: Contemplatio

O quarto passo é a contemplação, que consiste em receber as luzes divinas e contemplar a via de acesso para a intimidade com o Senhor. Após ter lido o texto e ter encontrado algo que lhe chamasse a atenção, ter meditado sobre determinado ponto e ter sido inspirado, ter orado sobre aquilo que Deus falou e mostrou. Na contemplação, pelos dons do Espírito Santo, Deus nos inspira e revela o caminho a seguir. Verdadeiramente Deus revela, e nós contemplamos, no meio das tribulações e dificuldades, Deus no faz encontrar o caminho, que pela noite escura, não éramos capazes de enxergar.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Amor e o Namoro



O Amor transcende o nosso tempo, mas está presente onde vivemos. Até em nossos relacionamentos (amizade, namoro, matrimônio...) o Amor ali se encontra. Devemos sempre buscá-lo na convivência com os amigos, no namoro e no matrimônio também.

terça-feira, 19 de maio de 2015

A moralidade dos atos do homem


Somos criados livres para amar ou para rejeitar a Deus, se essa for a nossa vontade. Gostaria agora de meditar com você, caro leitor, sobre a moralidade dos atos do homem, até que ponto agimos bem ou mal.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Lectio Divina

3º Passo: Oratio
A oratio (oração) é o terceiro passo, em que a partir daquilo que foi inspirado por Deus, nós transformamos em oração, e essa oração será um derramar-se em Deus, ao passo que agora reconhecendo as próprias fraquezas e limitações, possa pedir a Deus a graça da conversão, da perseverança e da união cada vez mais intima com Ele.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A Mensagem de Fátima

Ao pensar em Maria imediatamente penso em Jesus, e intimamente me vem à pergunta: Por que Deus quis nascer de uma mãe? Penso que Deus assim o quis para nos dar o maior exemplo de amor de um ser humano por outro, o amor de mãe. E Ele vai confirmar isso na cruz quando nos dá Maria por mãe, ´´Eis aí teu filho``. Ora que amor é este amor de mãe? Para muitos de nós é o amor que mais se aproxima do amor de Deus. Um amor desinteressado, que não é egoísta, um amor que tem a dádiva de doar vida, um amor que só se realiza ao ver o filho amado feliz. É este amor que ajuda a entender melhor o amor de Deus por nós.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Lectio Divina

2º Passo: Meditatio

O segundo passo é a meditação sobre o ponto que chamou a atenção na leitura, ao passo que agora, sobre um pequeno fragmento ou uma ideia central, faremos uma meditação. Na meditação procura-se perceber o que Deus quer falar ao nosso coração por meio daquele ponto em que nos chamou a atenção.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Lectio Divina

Passos da Lectio Divina

Os passos da lectio divina são quatro: a Lectio (leitura), a Meditatio (meditação), a Oratio (oração) e a Contemplatio (contemplação). Esses passo são e estão intimamente ligados, ao passo que ele funcionam como uma escada, que de degrau em degrau, se chega ao ápice da contemplação.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A Superficialidade

Um mergulhador, quando ainda se encontra na superfície do oceano, não consegue contemplar as belezas da profundidade marítima nem mesmo percebe o todo do horizonte que se põe diante dos seus olhos, pois os aparelhos pesam, incomodam e, o óculos de mergulho, acaba por limitar a sua visão.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A Beleza do Namoro Casto



No namoro começa a se cultivar a vocação ao Sacramento do Matrimônio. Por isso, a castidade é educadora para à dignidade da vida a dois, isto é, uma relação antes e durante o casamento segundo a própria identidade e vocação que possuímos.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A Vocação Sacerdotal


A inquietude do coração do homem é intrigante e o faz querer muitas coisas e experimentar muitas coisas, pois o homem é este ser que quer ser feliz; que quer se realizar plenamente e assim, encontrar um sentido para sua vida e uma finalidade para sua existência.

domingo, 5 de abril de 2015

O Túmulo está vazio!


“Este é o dia que Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 117).
O Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!

A Ressurreição gloriosa do Senhor é a chave para interpretarmos toda a sua vida e o fundamento da nossa fé. Sem essa vitória sobre a morte, diz S. Paulo, vazia seria a nossa pregação e vã a nossa fé. (Cf. 1 Cor 15,14).

sábado, 4 de abril de 2015

Uma ressurreição do Corpo Místico

A Pascoa de Nosso Senhor Jesus Cristo é a celebração que reflete a plenitude da vida cristã, e assim vai afirmar São Paulo: “Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também a vossa fé (I Cor 15, 13)”. Essa afirmação de São Paulo reflete a esperança na ressurreição, que todos aqueles que creem em Jesus Cristo precisam ter, para participar das suas promessa de vida eterna. A Solenidade da Pascoa é a festa da Ressurreição, e consequentemente podemos dizer que é a festa da Santidade, uma vez que só entrarão no céu, e ressuscitarão para a vida eterna aqueles que foram considerados santos. E ser santo não é algo impossível, pois o termo ‘santo’ quer dizer separado, que designa em nossa vivencia cristã, um separar-se do mundo, um estar no mundo, mas não se deixar corromper pelos prazeres do mundo.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

As Sete Palavras de Nosso Senhor


Já passa do meio-dia, e, tendo sido flagelado e escarnecido, o Cristo se deixa imolar no Altar da Cruz. De suas inúmeras feridas, brota o Sangue tão Precioso que vai nos redimir; das Cinco Chagas, jorra um manancial de Salvação e Misericórdia a todos os homens. Diz o profeta Isaías, acerca do Servo Sofredor, que “não tinha aparência ou beleza, homem das dores, habituado ao sofrimento”. Em seu Corpo Imaculado, o Senhor nos mostra o horror que pode fazer o pecado à nossa alma, desfigurando-a completamente. Mesmo não tendo culpa alguma, Ele recebe, sem resistência, o peso das culpas que nos oprimiam. 

segunda-feira, 30 de março de 2015

Práticas Devocionais do Período Quaresmal e da Semana Santa

“Serão varonis essas devoções, sempre que as pratique um varão..., com espírito de oração e penitência” (São Josemaría Escrivá, Caminho, n. 574)

No período quaresmal e nos dias da Semana Maior, são notados, em inúmeras comunidades, alguns atos piedosos que são celebrados tradicionalmente.  Dizendo respeito aos atos de piedade, o Concílio Vaticano II os recomenda, desde que estejam em conformidade com as normas da Igreja, e com a sua Liturgia. “Os atos de piedade do povo cristão, conquanto conformes às leis e normas da igreja, são muito de se recomendar [...] importa, porém, ordenar esses atos de piedade, levando em conta os tempos litúrgicos, de modo que estejam em harmonia com a Sagrada Liturgia, nela se inspirem e a ela, por sua natureza muito superior, conduzam o povo cristão” (Sacrosanctum Concilium, 13).

sábado, 28 de março de 2015

Domingo de Ramos

Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja abre a Semana Santa.

No Evangelho ( Mc 15,1-39)   vemos que o cortejo organizou-se rapidamente.

Jesus faz a sua entrada em Jerusalém, como Messias, montado num burrinho, conforme havia sido profetizado muitos séculos antes (Zac. 9,9). Jesus aceita a homenagem, e quando os fariseus, que também conheciam as profecias, tentaram sufocar aquelas manifestações de fé e alegria, o Senhor disse-lhes: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão.” (Lc 19, 40).

Nossa Senhora das Dores

A Mãe que procura o Filho
 

Os primeiros cristãos, certamente, terão dado a Maria as condolências pelos sofrimentos que Jesus padeceu. Sua morte causou males de tamanha proporção que levou a Virgem Maria a sofrer de maneira que poderíamos dizer que Ela subiu na cruz com Ele. Não conseguirei escrever nada que transmita o que foi a dor dessa Santa Mulher, mas quero focar nesse texto o momento em que Maria sabe da notícia da prisão de seu Filho e de sua busca pelo seu rebento.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Anunciação do Senhor

EN ARKHE EN'O LOGOS

Neste dia celebra-se uma importante festa do calendário litúrgico; a festa da Anunciação do Senhor fazemos memória neste dia, o tão esperado “Sim” de Maria, que tornou possível a nossa salvação. Foi por meio de Maria que Deus veio ao mundo e nos redimiu no Calvário, Maria é, portanto, a Porta do Céu e é por meio d’Ela que ainda hoje podemos ir até Deus.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Oração, Alimento Espiritual da Alma


Dando continuidade a nossa reflexão sobre a espiritualidade e sua importância na vida do homem, partilharemos agora um assunto fundamental para progredirmos na vida espiritual, que é a oração.

quinta-feira, 19 de março de 2015

São José

O Grande Guardião de Deus

São José é o patrono da Igreja universal, não por mero título, mas por aquilo que o próprio Deus lhe confiou. Aprendemos que a Igreja é o Corpo de Cristo, e este corpo foi educado pelo exemplo dos santos pais, José e Maria, que receberam de Deus a missão cuidar de Jesus, nosso Deus e Senhor. Por isso, São José é tido como o patrono de toda a Igreja.
Quando olhamos para a figura de José, encontramos os verdadeiros motivos pelos quais ele foi honrado como grande guardião do Filho de Deus. E é a partir deste olhar, que encontramos a nossa vocação à santidade, que é uma vocação de ser guardiões do Filho de Deus, assim como São José.
I Guardião da Promessa
No início do evangelho de Mateus (cf. Mt 1,1-16), vemos uma genealogia de Jesus Cristo, que mesmo não sendo filho de sangue de José, é tido como perpetuação da promessa da linhagem de Davi. Com isso, vê-se que José é aquele que guarda a promessa de Deus por meio de sua descendência, e da mesma forma somos chamados a guardar a promessa de Deus que recebemos pelo nosso batismo, a promessa de ser outros Cristos, por uma vida de santidade que quando vivida em plenitude é semente de novos cristãos.
Quando dizemos que São José é o “guardião da promessa”, estamos querendo expressar que ele, como servo fiel do altíssimo, soube manifestar na sua própria vida a promessa do próprio Deus, e é esse o grande exemplo que precisamos imitar de desse grande santo, que cuidou do Filho de Deus como seu próprio filho. Assim devemos também cuidar do Filho de Deus que já habita dentro em nós, que Ele cresça e seja contemplado por todos em nossa face.
Quanto mais crescemos no conhecimento de Deus, mais Ele se faz visível a todos pelos nossos atos, e com isso nos tornamos cada vez mais guardiões da promessa divina, guardiões do Filho de Deus dentro nosso interior, para que Ele nos santifique e nos restaure à sua própria imagem e semelhança como na criação (Gn 1,26).
  1. II Guardião da Família

“Eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise, porque Herodes há de procurar o menino para o matar (Mt 2, 13)”.
Assim como nos dias de hoje, que a instituição familiar é tão atacada, não muito diferente tentaram também destruir a família de Deus. Já em gênesis a serpente já ataca a primeira família (cf. Gn 3,1s), e não foi muito diferente no decorrer da história, mas com a sagrada família o mal não consegui destruir, a grande obra divina de Deus. Pois a intervenção do próprio Deus veio em favor daquele que permaneceram fieis a sua promessa. E ainda hoje, em sua infinita bondade Deus continua enviando seus auxílios àqueles que ainda querem permanecer fieis a sua palavra.
Antes, Deus enviava seus anjos para realizar a sua vontade em meio aos homens, hoje Deus envia a sua Igreja para que guie as famílias do mundo, para que fortificadas pela verdade possam perseverar no caminho de santidade, para que Cristo possa cada vez mais nascer, crescer e salvar as famílias. Hoje muitos Herodes estão a caça das famílias cristãs, tentando destruir a instituição divina selada no amor do próprio Deus, e como José precisamos proteger a integridade deste bem divino, para que Jesus ainda continue vivo em nossas famílias.
III Guardião da Igreja
A Igreja é a família de Deus, à qual até os dias de hoje mantém e resguarda a verdade de sempre, a verdade é o bem fundamental e universal que a Igreja tem como herança mais preciosa, uma verdade que não é dela, mas de Deus, que confiou a missão de preservar. A Igreja é a extensão da família dos grandes patriarcas, da linhagem de Davi, ela é a herdeira da promessa, a igreja é a Família de Nazaré, onde nós nos tornamos seus filhos adotivos, filhos no Divino Filho, somos reconhecidos nessa família como outros Cristos, e pelo nome de cristãos nos tornamos herdeiros da vida eterna.
A vocação de José como guardião da Igreja, é nada mais nada menos do que o chamado que Deus faz a todos os cristãos, de serem guardiões da Igreja, guardiões da verdade que a Igreja é depositária. Precisamos proteger e defender a Igreja contra os herodes que tentam destruir a família de Deus. E Para isso, precisamos seguir o exemplo de São José, que mesmo diante de todas as adversidades permaneceu fiel ao seu chamado, confiou em Deus, e realizou aquilo que era a vontade de Deus.
Conclusão
São José é o nosso grande modelo de fidelidade. Precisamos seguir seu exemplo de justiça e fé, de coragem e confiança, de pureza e santidade, pois só assim seremos capazes de sermos guardiões do Reino de Deus, nesta grande batalha que enfrentamos. São José é o nosso grande intercessor contra as insidias malignas, contra os inimigos da família de Deus. E sua grande arma contra o mal é sua humildade, a virtude do próprio Cristo, que se submete a condição humana; a virtude dos anjos, que se submetem a Deus no serviço aos homens. E é essa virtude que gera a obediência, a pobreza e a castidade, que são refletidas na pureza e santidade.
Peçamos a intercessão de São José para que possamos ser verdadeiros guardiões da Verdade Divina, da Família de Deus, e possamos buscar a santidade para que Jesus Cristo continue nascendo, crescendo e vivendo em nosso interior, em nossas famílias e na Igreja.

Seminarista Rafael Augusto

quarta-feira, 18 de março de 2015

Os Miseráveis, Victor Hugo


O livro “Os Miseráveis” de Victor Hugo é uma narrativa extensa, repleta de beleza poética, simplicidade e sensibilidade humana. O autor oferece aos leitores uma descrição dramática e metafórica do coração, da fé cristã e do desenvolvimento próprio da vida da fé em seus altos e baixos. 

terça-feira, 17 de março de 2015

Sou todo teu ó Mãe!


A Total Consagração a Nossa Senhora
Pelo método de Montfort. no Tratado da Verdadeira Devoção

Caro amigo, no mês passado postamos um artigo que falava sobre o “O Tratado da verdadeira Devoção a Santíssima Virgem Maria” de São Luis Maria Grignion de Montfort. Neste mês queremos resumir de maneira muito simples e direta o que realmente é essa Total Consagração a Nossa Senhora, ou como tão bem diz o santo: Consagração a Jesus pelas mãos de Maria.