domingo, 30 de novembro de 2014

Advento

Vinde, Jesus, Brilhe no mundo a Vossa Luz.
Vinde, Senhor, Reine entre os Homens Vosso Amor!

Iniciamos o tempo do Advento, uma época de renovação da esperança. Nosso coração exulta no Deus vivo que vem até nós. Nestas semanas, o itinerário litúrgico nos molda para acolher as graças próprias e derramadas apenas e exclusivamente neste período. Cabe a cada de um de nós docilidade de coração para a ação vivificante do Espírito que clama em nós junto com a Igreja ao seu Esposo: Vem Senhor Jesus!

sábado, 29 de novembro de 2014

I Domingo do Advento - Ano B


Preparar o Natal

Nesse domingo, inicia mais um Ano Litúrgico, no qual relembramos e revivemos os Mistérios da História da Salvação. A Igreja nos põe de sobreaviso com quatro semanas de antecedência a fim de que nos preparemos para celebrar de novo o Natal e, ao mesmo tempo, para que, com a lembrança da primeira vinda de Deus feito homem ao mundo, estejamos atentos a essas outras vindas do Senhor: no fim da vida de cada um e no fim dos tempos. Por isso o Advento é o tempo de preparação e de esperança. 

34ª Semana do Tempo Comum - Lc 21, 34 – 36

“Vigilate itaque, omni tempore orantes.”
(Ficai vigilantes e orai a todo momento .)

Jesus neste último evangelho do tempo comum nos faz três exortações, que estão intimamente ligadas ao organismo espiritual de cada um, uma exortação que busca a reordenar o homem em suas faculdades, procurando sempre fazer com que as virtudes teologais sejam amadurecidas. Jesus propõem uma via mística e ascética, um via de salvação que tende a santificar o corpo e a alma do homem.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

34ª Semana do Tempo Comum - Lc 21, 29 – 33

“Caelum et terra transibunt; verba autem mea non transibunt.”
(O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.)

“Olhai a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, basta olhá-las para saber que o verão está perto (v.29)”. É sempre interessante, que Jesus usa muitas vezes de elementos ou fenômenos da natureza para explicar a mensagem que Ele quer passar. Neste caso Ele usa um fenômeno da natureza, em que, pelo efeito ocorrido nas arvores, se chega à conclusão sobre as causas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

34ª Semana do Tempo Comum - Lc 21, 20 – 28

"Et tunc videbunt Filium hominis venientem in nube com potestate magna et majestate.”
(Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória.)
Neste evangelho Jesus continua a falar da destruição de Jerusalém. E continua a predizer aquilo que irá acontecer, e como o fiel deverá se portar. Mas, ao fazer uma leitura mais transpessoal do texto, passamos a não olhar a letra sagrada de fora para dentro, mas sim no caminho contrário, de dentro para fora, e assim, vemos que o texto que a princípio fala e exorta sobre o fim dos tempos, na verdade está nos alertando sobre o fim do nosso próprio tempo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

34ª Semana do Tempo Comum - Lc 21, 12 – 19

“Dabo vobis os et sapientiam, cui non poterunt resistere e contradicere omnes adversarii vestri.”
(Vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos poderá resistir ou rebater.)

Um atleta para alcançar o seu objetivo de ser vitorioso precisa trabalhar muito em seu preparo, um preparo físico e outro espiritual, pois aquele que só cuida do corpo, e não possui a esperança de alcançar o objetivo, dificilmente vencerá os seus oponentes e a si mesmo. No evangelho de hoje, Jesus vem mostrar essa realidade e vai nos dizer no ultimo versículo: “É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida! (v.19)”

A dignidade da pessoa humana

O homem e a sua existência são alvos de diversas interpretações: religiosas, científicas, psicológicas, sociológicas, entre tantas outras. Esses pontos de vista, na maioria das vezes, tentam abranger de maneira total a existência humana e conferir a ela um sentido. Entretanto, algumas definições, senão todas, acabam por limitar o aspecto ilimitado e indizível dessa existência que transcende a própria capacidade cognoscitiva. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

34ª Semana do Tempo Comum - Lc 21, 5 – 11


 “Venient dies in quibus non relinquetur lapis super lapidem.”
(Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra.)
 
Como sabemos e temos a experiência empírica pelos dados da natureza, que algo que sobe tende a descer. E, quanta força não precisamos fazer para subir um monte? Essas constatações mostram que por trás das coisas naturais existe também uma lei natural. E essa nos mostra o sentido do evangelho de hoje, onde Jesus vai falar do templo. E Jesus, também, vai falar de um tempo; e vai exortar: “O tempo está próximo (v.8)”. Estas realidades, do templo e do tempo, caminham juntas, uma vez que uma se dá para outra. O tempo, possibilita a participação no templo, e o templo trás a eternidade de Deus no tempo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

34ª Semana do Tempo Comum - Lc 21, 1 – 4


“Quia vidua haec pauper, plus quam omnes misit.” 
(Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.)
Toda mensagem do evangelho passa pela dinâmica da oferta. E neste evangelho não é diferente, uma vez que aquela viúva deu tudo que tinha. A viúva além de ser uma prefiguração daquele que iria dar tudo por cada um de nós, ela também é a imagem do fiel cristão, que a exemplo de Cristo é chamado a dar tudo para ter o Tudo. Todo cristão é chamado a ser generoso com Deus e com o próximo, a buscar uma unidade que é expressada pela caridade, uma união de corpo e alma, para que a vida no coração, possa ser refletida na Vida. 

domingo, 23 de novembro de 2014

A Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (“Cristo Rei”)


Certamente já ouvimos falar do “Domingo de Cristo Rei”; seja na homilia dominical ou durante os encontros de catequese, inúmeras vezes foi-nos dito que este dia marca como que o “Ano Novo Litúrgico”. De fato, após a reforma litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II, a Solenidade de Cristo Rei passou a marcar a transição entre os anos litúrgicos, apresentando assim a noção de que Cristo é o centro de todas as coisas, e também o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, pois com a celebração de seu Reino, finda-se um ano e inicia-se outro na vida da Igreja.

sábado, 22 de novembro de 2014

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo - Ano A


Cristo Rei e Pastor

Com a Solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos o Ano Litúrgico. No próximo domingo será o primeiro domingo do Advento, um novo Ano Litúrgico, início da preparação para o Natal. Ainda que as festas da Epifania, Páscoa e Ascensão sejam também festas de Cristo Rei e Senhor de todas as coisas criadas, a festa de hoje foi especialmente instituída para nos mostrar Jesus como único soberano de uma sociedade que parece querer viver de costas para Deus. 

Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o que estava perdido; veio em busca dos homens dispersos e afastados de Deus pelo pecado. E como estavam feridos e doentes, curou-os e vendou-lhes as feridas. Tanto os amou que deu a vida por eles. Como Rei, vem para revelar o amor de Deus, para ser o Mediador da Nova Aliança, o Redentor do homem. No Prefácio da Missa fala-se de Jesus que ofereceu ao Pai “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”.

Assim é o Reino de Cristo, do qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo. O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos companheiros de trabalho... “Perante os que reduzem a religião a um cúmulo de negações, ou se conformam com um catolicismo de meias-tintas; perante os que querem por o Senhor de cara contra a parede, ou colocá-Lo num canto da alma..., temos de afirmar, com as nossas palavras e com as nossas obras, que aspiramos a fazer de Cristo um autêntico Rei de todos os corações..., também dos deles” (São Josemaria Escrivá, Sulco, nº 608).

Disse São João Paulo II: “A Igreja tem necessidade sobretudo de grandes correntes, movimentos e testemunhos de santidade entre os fiéis, porque é da santidade que nasce toda a autêntica renovação da Igreja, todo o enriquecimento da fé e do seguimento cristão, uma re-atualização vital e fecunda do cristianismo com as necessidades dos homens, uma renovada forma de presença no coração da existência humana e da cultura das nações”.

Continua o Santo ao terminar o Jubileu do Ano 2000: “Terminando o Jubileu, retoma-se o caminho comum; no entanto, apontar a santidade permanece mais que nunca uma urgência da pastoral. Em primeiro lugar , não hesito em dizer que o horizonte para o qual deve tender todo caminho pastoral é a santidade.

Assim, é preciso redescobrir , em todo seu valor programático, o capítulo V da Constituição Dogmática Lumem Gentium, intitulado “Vocação universal à santidade.”
Professar a Igreja como santa significa apontar seu rosto de Esposa de Cristo, que a amou, entregando-se por ela precisamente para a santificar (Ef 5, 25-26). Este dom de santidade, por assim dizer, objetiva, é oferecido a cada batizado.

Por sua vez , o dom se traduz num dever que deve dirigir toda a existência cristã: ““Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação.” (1Ts 4,3). É um compromisso que diz respeito não apenas a alguns, pois os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.” (S. João Paulo II, Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, 30)

A atitude do cristão não pode ser de mera passividade em relação ai reinado de Cristo no mundo. Nós desejamos ardentemente esse reinado. É necessário que Cristo reine em primeiro lugar na nossa inteligência, mediante o conhecimento da sua doutrina e o acatamento amoroso dessas verdades reveladas. É necessário que reine na nossa vontade, para que se identifique cada vez mais plenamente com a vontade divina. É necessário que reine no nosso coração, para que nenhum amor se anteponha ao amor de Deus. É necessário que reine no nosso corpo, templo do Espírito Santo; no nosso trabalho profissional, caminho de santidade... Convém que Ele reine!”(Papa Pio XI).

Cristo é um Rei que recebeu todo o poder no Céu e na terra, e governa sendo manso e humilde de coração, servindo a todos, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a redenção de muitos.

O texto do profeta Ezequiel salienta o amor de Cristo-Rei, que veio estabelecer o seu reinado, não com a força de um conquistador, mas com a bondade e a mansidão do Pastor: “Assim diz o Senhor Deus: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. Como o pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou resgatá-los de todos os lugares em que foram dispersadas num dia de nuvens e escuridão” (Ez 34, 11-12). 

São Paulo ensina que a soberania de Cristo sobre toda a criação cumpre-se agora no tempo, mas alcançará a sua plenitude definitiva depois do Juízo universal. “É necessário que Ele reine...” (1Cor 15,25).

O Evangelho (Mt 25, 31-46) mostra que há um discernimento, um juízo. Jesus que tinha sempre falado do Bom-Pastor que “reúne” as ovelhas num só rebanho (Jo 10,16), agora fala do Pastor que “separa” ovelha de outra ovelha e forma dois rebanhos eternos: um para os carneiros e outro para as ovelhas. O Pastor deixa o lugar ao Rei-Juiz que senta “no trono de sua glória.” 

Creio que o pensamento central seja este. Nossa vida se divide em dois tempos: o primeiro, aqui neste mundo, onde estamos vivendo. Nele encontramos Cristo como “Bom-Pastor”; a decisão depende de nós; é o que São Paulo chama o tempo propício ou o dia da salvação (2Cor 6,2). Chegará, porém, o momento em que se atravessará uma porta e se entrará numa nova fase: aquela em que se encontrará Cristo como juiz, em que a decisão não estará mais em nossas mãos, em que não haverá mais tempo para debate ou defesa, mas somente para sentença. Deixemos que Cristo reine em nossa vida! Deus não criou o mundo para uma espécie de jogo de se correr atrás, no qual nada é sério e nada é definitivo. “Lá onde a árvore cai, ali fica.” (Ecl 11,3); atrás não se volta, nem para informar os próprios irmãos, como queria fazer o rico avarento (Lc 16,27).Daí o absurdo da reencarnação pregada pelo Espiritismo: “O homem morre uma só vez, e logo em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). 

Diz-nos a Palavra de Deus: “Animai-vos mutuamente cada dia durante todo o tempo compreendido na palavra hoje, para não acontecer que alguém se torne empedernido com a sedução do pecado” (Hb 3,13).
Agora, portanto, Cristo é para nós ainda o bom pastor cantado por Ezequiel (cf. Ez 34,11-17). 
Ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nos reforce a vontade de colaborar na tarefa de estender o seu reinado ao nosso redor e em tantos lugares em que ainda não o conhecem.

“Venha a nós o vosso Reino”.

Que esse Reino venha de fato ao nosso coração e ao coração de todos os homens: Reino de Verdade e de Vida; Reino de Santidade e de Graça; Reino de Justiça, de Amor e de Paz...

Sejamos mensageiros desse Reino, na família, na rua, na sociedade, no ambiente de trabalho... E, que Maria, a Mãe Santa do nosso rei, Rainha da Paz, Rainha do nosso coração, cuide de nós como só Ela o sabe fazer!

Mons. José Maria Pereira

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Apresentação de Nossa Senhora Mt 12, 46 – 50

“Ecce Mater mea et frates mei.”
(Eis minha mãe e meus irmãos.)


Em outro evangelho Jesus vai dizer com um tom de exortação: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.(Jo 13, 35)” E no evangelho de hoje se cumpre esta palavra, palavras essas que nos motivam cada vez mais ao seguimento de Cristo, vivendo os seus mandamentos e bebendo de sua graça septiforme.

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Santa Maria, feliz Maria!

O episódio da Apresentação de Nossa Senhora não se encontra em nenhuma passagem bíblica, mas está relatado no protoevangelho de Tiago que, no entanto, não é reconhecido pela Igreja como escrito inspirado e, por isso, é tido como apócrifo. O relato diz que os pais da Virgem Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos até o dia em que receberam uma mensagem divina dizendo-lhes que teriam uma filha. Como agradecimento a Deus, eles fizeram uma promessa de consagrá-la ao serviço do Senhor e a levaram ainda criança ao Templo em Jerusalém para ser toda de Deus. Esta apresentação de Maria no templo é muito semelhante com a do profeta Samuel, cuja mãe, Ana, que também era estéril mas, após ser curada por Deus, ofertou seu filho como presente ao Senhor em Siló.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

33ª Semana do Tempo Comum (Lc 19, 41 – 44)

“Quia si cognovisses et tu, et quidem in hac die tua, quae ad pacem tibi!”
(Se compreendesses hoje o que pode trazer a paz!)

“Quando Jesus se aproxima de Jerusalém e viu a cidade, começou a chora”(v.41). Jerusalém quer dizer: cidade da paz, ou legado da paz. Mas, se Jesus ao avistá-la começa a chorar é devido a falta de alegria e de paz, que provavelmente lhe acorria devido a influência do império romano. A partir desses elementos, Jerusalém, a falta de alegria e paz, e o império romano; podemos nos remeter e nos incluir como cena do próprio Evangelho. Pois, Jerusalém somos nós e nosso coração; a falta de alegria e paz é a falta da intimidade com Deus, que é consequência dos nossos pecados; o Império Romano é o imperativo de nossa própria vontade, que tenta nos dominar, inclinando-nos aos prazeres mundanos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

33ª Semana do Tempo Comum (Lc 19, 11 – 28)

“Quia omni habentit dabitur et abundabit.”
(A todo aquele que tem, será dado.)


No Evangelho de hoje, o evangelista narra a cena de um patrão que iria viajar para um pais distante, e confia a seus empregados um certa quantia. Essa cena é uma parábola que Jesus conta para explicar a vinda do Reino dos Céus, e como devemos esperar esse Reino, para podermos fazer parte dele também.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Uma Questão de Fé!

Encontro de Nosso Senhor com São Mateus
Ao iniciar uma série de artigos que tratará acerca da doutrina de nossa fé – o que faremos seguindo os passos do Catecismo da Igreja Católica –, fica evidente a importância de falarmos, primeiramente, sobre a vida de Fé. Pois, não podemos estudar doutrina, estudar o Catecismo e os conteúdos da fé, se nos falta o mais importante: ser homem ou mulher de Fé!

33ª Semana do Tempo Comum (Lc 19, 1 – 10)

“Zachaee, festinans descende, quia hodie in domo tua oportet me manere.”
(Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar em tua casa.)

No Evangelho de hoje, nos aparece a figura de Zaqueu, um homem rico, chefe dos publicanos. Jesus ao passar pela cidade é cercado por uma multidão, e Zaqueu por ser de baixa estatura não consegue vê-lo, e procura um meio de conseguir ao menos avistá-lo, “então ele correu à frente e subiu numa arvore para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar em tua casa. (v.4-5)”

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

33ª Semana do Tempo Comum (Lc 18, 35 – 43)

“Jesu fili David, miserere mei!”
(Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!)

No Evangelho desta segunda feira da trigésima terceira semana do tempo como, o evangelista Lucas descreve a cena da cura do cedo de Jericó. Quando lemos o texto sagrado, podemos ressaltar alguns pontos essenciais, que nos mostram uma via de conversão para nós mesmos. Assim, podemos ler o Evangelho, não como um relato somente, mas, quando nos propomos a ir mais fundo, no que está por trás das palavras e cenas, nós encontramos certamente as respostas para os nossos questionamentos existenciais.

sábado, 15 de novembro de 2014

XXXIII Domingo do Tempo Comum – Ano A


Administradores dos talentos

No Evangelho (Mt 25,14-30) Jesus conta a parábola dos talentos: um homem que, partindo de viagem para o estrangeiro, chamou os seus próprios servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, a outro um. A cada um, de acordo com a sua capacidade. Depois de muito tempo ele voltou e pôs-se  a ajustar as contas com eles. Elogiou e recompensou os que fizeram render os talentos a eles confiados e repreendeu e castigou o que não fez render o único talento recebido.
Com esta parábola Jesus nos ensina que a vida na terra é um tempo para administrarmos a herança do Senhor e assim ganharmos o Céu.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O Erro dos Anjos

Não é contingente observar, que há uma semelhança entre os erros dos anjos e os pecados dos homens. Não tenho o interesse de provar que o unificador entre as partes são de mesma raiz, pois os primeiros possuíam um conhecimento muito mais abrangente da graça e de quem era Deus, possuíam um grande conhecimento de si mesmos, muito maior do que o conhecimento humano. Os anjos possuem os méritos do conhecimento, todavia, os homens não os possuem. Mas, os homens são favorecidos pela ação da graça santificante em suas almas, que os elevam a Deus, fazendo-os, por desejo e esforço humano, juntamente com os dons do Espírito Santo, desejar permanecer em Deus.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Vaticano autoriza a abertura do processo de beatificação de Guido



A Arquidiocese do Rio recebeu do cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos o "Nihil Obstat", que é um documento da Santa Sé, informando que não existe nada contra o pedido de abertura do processo de beatificação do seminarista Guido Schäffer. Agora, a Arquidiocese instalará um tribunal para dar início aos trabalhos.
Em maio deste ano, a Arquidiocese solicitou o pedido de concessão do "Nihil Obstat". Junto a esse pedido, foram enviadas histórias da vida de Guido para comprovar que ele viveu de acordo com os ensinamentos da Igreja.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Nossa Senhora Rainha de todos os Santos

Modelo de Santidade

No mês de novembro a Igreja celebra a solenidade de todos os santos e santas de Deus. Encontramos em diversos homens e mulheres o exemplo, a dedicação para servir a Deus, pessoas que como nós assumiram, durante sua vida, a Cruz de cada dia, testemunhando sua fé em Cristo Jesus. Muitos deles foram capazes de dar sua própria vida por causa dessa fé. Dentre tantos santos e santas de Deus, é impossível falar de santidade, sem lembrar do modelo primordial, do molde de santidade que é Nossa Senhora, a Rainha de todos os Santos.

São Martinho de Tours

Hoje celebramos a memória do Bispo São Martinho, que tornou-se intercessor e modelo de apostolado para todos nós.
Nasceu em 316 na Panônia (atual Hungria), numa família pagã que da parte do pai (oficial do exército romano) fez de Martinho um militar, enquanto o Pai do Céu o estava fazendo cristão, já que começou a fazer o Catecumenato.

Certa vez quando militar, mas ainda não batizado, Martinho partiu em duas partes seu manto para dá-lo a um pobre, e assim Jesus aparece-lhe durante a noite e disse-lhe: “Martinho, principiante na fé, cobriu-me com este manto”. Então este homem de Deus foi batizado e abandonou a vida militar para viver intensamente a vida religiosa e as inspirações do Espírito Santo para sua vida.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Papel da Igreja no Mundo Político




“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” [1], ensinou Nosso Senhor. A separação entre Igreja e Estado é uma das contribuições mais importantes da religião cristã para a história da humanidade. Mas, como promover uma justa laicidade do Estado, sem cair no perigo do “laicismo”? O que se pode esperar politicamente da Igreja, seja qual for o contexto histórico e geográfico em que o mundo se encontre?

sábado, 8 de novembro de 2014

Homilia da Festa de Dedicação da Basílica de Latrão


UNIDADE COM O PAPA 

No dia 9 de novembro, a Igreja celebra a festa, o aniversário, da dedicação da Basílica de Latrão, a Catedral do Papa, Bispo de Roma, chamada “a primeira entre todas as Igrejas; ou seja, a Igreja-mãe de Roma”. Surgiu no século IV e é dedicada ao divino Salvador. Foi levantada, em Roma, pelo imperador Constantino. A festa é celebrada em toda a Igreja como o sinal de unidade com o Papa. Após a paz constantiniana se tornou a moradia do Papa. Numerosos e importantes concílios ecumênicos tiveram lugar nela. A dedicação daquela Basílica marcou a passagem e a saída da assembleia cristã, do interior das catacumbas para o esplendor das basílicas.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O catecismo: Expoente da força e beleza da fé.


“Estais sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança…” (1 Pedro 3,15). Essa exortação do apóstolo Pedro deve também hoje ressoar em nossos corações, deve nos levar a refletir se realmente estamos prontos para responder a razão de nossa esperança. Só saberemos dar respostas verdadeiras e coerentes, quando assumirmos concretamente que somos Igreja, fundada pelo próprio Cristo como “Sacramento universal da salvação” (CIC 774).

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Top 5 – Amizade

“O ser amigo nos funde na amizade do ser; os amigos são uma só alma.”
(Santo Agostinho)

Muitas vezes pensamos que amigo é aquele que nos leva para festas, vai conosco no cinema, nos faz rir e na hora da verdade, na hora de que mais precisamos, ele está ocupado fazendo coisas mais importantes. Amigo de verdade é aquele que está sempre ao nosso lado, não fala o que queremos, mas o que precisamos ouvir, ele é uma escada que nos leva para o céu.

domingo, 2 de novembro de 2014

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos


Requiem aetérnam dona eis, Dómine: et lux perpétua lúceat eis. – Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno, e a sua luz perpétua brilhe para ele. (Introitus da Missa de Requiem - Forma Extraordinário do Rito Romano)

A princípio, quando meditamos sobre a morte, surge um certo desconforto dentro de nós que nos leva a pensar sobre a finitude. Perguntas passam por nossas cabeças: para onde vou? Sentirei alguma dor quando morrer? Serei salvo ou condenado? Apesar do desconforto sobre o tema, percebemos que dentro de nós existe algo que nos chama a aprofundarmo-nos nesse assunto e alcançarmos algumas respostas. Neste dia, 2 de novembro, celebramos o dia dos fiéis defuntos. A Igreja, que acompanha os seus filhos em todos os momentos, está presente também na hora da morte. Hoje, voltamos os nossos olhos para esse mistério e rezamos por todos aqueles que nos precederam e guardaram a fé.

sábado, 1 de novembro de 2014

Dia de Todos os Santos

A celebração do Dia de todos os Santos é uma comemoração que surge na Igreja desde seus primórdios, mas não oficialmente e nem com um dia determinado. Os primeiros registros da celebração em um dia específico se dão em Antioquia, no século IV, em que se designou o domingo seguinte ao de Pentecostes para celebrar o dia de todos os santos conhecidos e desconhecidos, uma vez que, pela perseguição, muitos cristãos foram martirizados, e assim, muitos permaneceram anônimos.