Vinde, Jesus, Brilhe no mundo a Vossa Luz.
Vinde, Senhor, Reine entre os Homens Vosso Amor!
Vinde, Senhor, Reine entre os Homens Vosso Amor!
Iniciamos o tempo do Advento, uma época de renovação da esperança. Nosso coração exulta no Deus vivo que vem até nós. Nestas semanas, o itinerário litúrgico nos molda para acolher as graças próprias e derramadas apenas e exclusivamente neste período. Cabe a cada de um de nós docilidade de coração para a ação vivificante do Espírito que clama em nós junto com a Igreja ao seu Esposo: Vem Senhor Jesus!
Somos um só povo à sua espera! Vivemos o advento na Igreja, ao longo dos séculos, e pronunciamos esta oração imbuída de alegria e de esperança, como que de um “alento”, um “socorro” de Deus. Este brado ressoado na assembleia cristã primitiva é encontrado na Didaqué – texto cristão do primeiro século; μαράν ἀθά estava presente nas cartas de São Paulo (1 Cor XVI, 22); é dito na Santa Missa e provém do siríaco e do aramaico, com duas modulações (תא מרנא) Maraná-thá (Vem Senhor!) ou Maran-athá (O Senhor vem!).
Todo este período, compreendido como espera da vida de Jesus, ressoa como um grande Maranatá nas suas diferentes modulações. Neste prisma, a Igreja vive à espera da Parusia e à espera do Natal. Com referência à segunda vinda de Cristo, podemos mergulhar no dom da unidade, testemunho eloquente e característico sinal da vinda iminente do Senhor. Podemos, ainda, ajuntarmo-nos aos Reis Magos no seguimento da estrela, guia da contemplação do inenarrável amor do Deus feito homem.
Deus desposou a carne humana, o criador faz-se um de nós em tudo com exceção do pecado. Com a sua graça, vivemos em profundidade seus mistérios e somos diligentes, a ponto de apressarmos sua vinda com um coração dócil e aberto à sua santa e soberana vontade.
Deus desposou a carne humana, o criador faz-se um de nós em tudo com exceção do pecado. Com a sua graça, vivemos em profundidade seus mistérios e somos diligentes, a ponto de apressarmos sua vinda com um coração dócil e aberto à sua santa e soberana vontade.
Que bom tempo para remoçar o desejo, o anelo, as ânsias sinceras pela vinda de Cristo! Pela sua vinda quotidiana à tua alma na Eucaristia! “Ecce veniet!”, está a chegar!, anima-nos a Igreja (São Josemaria Escrivá - Forja, 548).
Seminarista Bruno Leonardo
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