A obra do escritor inglês e católico J.R.R. Tolkien conhecida como a trilogia O Senhor dos Anéis, foi publicada pela primeira vez em 1955 e veio a se tornar filme sobre a direção do diretor neozelandês Peter Jackson em 2001. Sendo aclamada pelo publico em livro e nos cinemas, a obra é um clássico da literatura mundial por sua extensão, grandeza de ações e nobreza de ideais e valores.
A trilogia de O Senhor dos anéis é composta de, a saber: A sociedade do anel, As duas torres e O retorno do rei, que formam uma realidade viva e dramática rica em acontecimentos e sentidos que conduzem o leitor a uma experiência literária e humana cheia de beleza, entusiasmo e encantamento e que nos chamam a considerar os valores pelos quais conduzimos nossas vidas.
A primeira parte da trilogia, A sociedade do anel, abre as portas de um mundo de extraordinária grandeza e profundidade, a Terra-Média, no qual está presente as grandes experiências humanas do amor, da amizade, da alegria da vida, da fidelidade, simplicidade, mas também do medo, da dor, do orgulho, e da ambição em seus mais diversos personagens. A narrativa envolvente repleta de realismo e do extraordinário (Elfos, anões, homens, magos e outras criaturas) nos envolve pela imaginação e coloca-nos no coração dos acontecimentos da Terra-média de forma pessoal. Como um reflexo de nosso mundo a terra-média é o palco do desenvolvimento de grandes eventos onde cada individuo, cada personagem é o ator principal de um drama universal que envolve o destino de tudo e de todos, onde cada ação possui um peso para o bem ou para o mal, para a salvação e paz ou a perdição e infelicidade de todos os povos.
Nesta primeira parte conhecemos o leal e corajoso Frodo bolseiro que depois de muitos acontecimentos encontra-se com a terrível responsabilidade de destruir um pequeno objeto, o anel, que é o instrumento de uma antiga força que deseja recupera-lo para dominar e escravizar todos os seres livres. Em sua jornada rumo à destruição do Anel, Frodo contará com a ajuda leal de seu amigo Sam e se encontrara com outros personagens que repartirão com ele em amizade e dedicação o fardo de sua difícil missão.
Ao longo da jornada a sociedade do anel se mostrará firme pelos laços de fidelidade, amizade e sacrifício mesmo em meios aos mais terríveis perigos e dificuldades. O anel, como símbolo do mal que cada homem carrega em si mesmo e deve enfrentar, será o elemento de união (todos querem destruir o anel) e também de superação (todos devem vencer a si mesmos e as tentações do anel). A primeira parte desta jornada é uma imagem daquela grande jornada que cada homem é chamado a fazer para alcançar a verdadeira liberdade para si e para os outros no exercício das virtudes humanas. A narrativa do livro nos mostra que neste caminho os homens são seus próprios obstáculos, por suas fraquezas e tentações cotidianas de poder, força e egoísmo e que somente quando nos abrimos a confiança e a generosidade nos tornamos capazes de cumprir nossa missão.
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